domingo, 13 de maio de 2012

Promover a Biblioteca no Digital

"You are looking for empathy. You are looking for a sense of understanding that only comes with experiencing something for yourself. You are looking for honesty and authenticity. And you are looking for credibility." (1)

A Biblioteca escolar organiza-se num conjunto variado de funções que procuram responder ao essencial das opões educativas que a Escola como instituição promove. A leitura, as literacias, o apoio ao curriculo, a promoção cultural, o impacto que promove nas aprendizagens são exemplos das suas diversas opções de trabalho e de fundamentação da sua existência. De espaço de livros a BE evoluiu para um centro de gestão de informação, onde se conjugam as mais diversas literacias.

A informação coloca às bibliotecas escolares questões importantes, que correspondem às diferentes fases do processo informacional. No processo de circulação de informação, nem sempre se cuida de uma das suas etapas mais primiordiais (comunicação/difusão), sendo esta essencial para a funcionalidade da Biblioteca Escolar como serviço de uma instituição.

Na relação que estabelece com os seus tuilizadores, a BE necessita de uma estratégia comucacional que a revele, que faça que os seus utilizadores directos a sintam sua e que a instituição reconheça o seu insubstituível papel. Num mundo organizado social e culturalmente pelas novas ferramentas digitais, a BE precisa de as promover e de as aproveitar.

Aproveitar para formar utilizadores, mas também para difundir o que faz, conseguir construir serviços de referência, revelar que tipo de documentos constrói, que espaço dinamiza, que recursos utiliza, a que utilizadores chega e não necessáriamente os que fisicamente lá entram. Para este reconhecimento é essencial uma presença na Web consistente. É pois indispensável estar presente nas redes sociais, nos aplicativos que geram informação e em plataformas que lhe dêem significado.

É necessário fazer uma escolha de quais as que mais podem interessar àquela Biblioteca e ter um site. Um Site parece-me, pois uma ferramenta digital essencial para a Biblioteca. O site permite agregar a dimensão real do que é a dinâmica de uma Biblioteca. E permite-nos questionar que tipo de capacidade comunicativa estabelecemos com a comunidade que é servida. Um site é no momento, para uma Biblioteca uma porta de entrada no virtual, dando consistência e espelho ao que no espaço físico ela tenta ser de diferenciado no mundo da leitura e das literacias.

(1) http://darmano.typepad.com/logic_emotion/2007/09/questions-for-t.html

domingo, 6 de maio de 2012

Ler no digital


O digital oferece-nos múltiplas oportunidades de expressão, de dar novas formas à criatividade de cada um, concedendo-nos fontes de informação rápidas, diversificadas e em múltiplas plataformas. Os ebooks são um instrumento interessante para fazer o transporte de conteúdos significativos de informação, de um modo mais fácil, mais transportável. Não é fácil quando se vive dentro de uma conjuntura imaginar o que a estrutura social e cultural de uma sociedade evoluirá.

Não será difícil aceitar que os ebooks, como forma de transportar e ler informação terá um crescimento significativo e será utilizado por uma grande massa de utilizadores. Para nós, neste momento a leitura num leitor específico, (Itunes/kindle/Ipad) não é o que mais nos importa numa biblioteca. Se a biblioteca precisa de ser um espaço que oferece recursos, que disponibiliza um conjunto alargado de formas e métodos de promover a aprendizagem formativa, chegar a públicos de uma forma mais cativante é o seu grande objeto.

É necessário saber como estão a ser aplicadas as ferramentas digitais no sistema educativo. Novas ferramentas em sistemas educativos, organizados de forma centralizada e hierarquizados limitará o que mais importa, a criatividade e a inteligência. Podem os ebooks, pela sua leitura fazer-nos encontrar livros que não conhecemos? Apreendemos os conceitos desfolhando um livro de papel, do mesmo modo que o ebook o poderá fazer?

Considerar um download em PDF no Issuu, ou no Scribd como uma forma de divulgar a informação é uma possibilidade de trabalho e de diferenciar a informação. O ebook como forma generalizada de leitura tenho sérias dúvidas, pois o livro, como a maior invenção do espírito humano necessita do tempo e do silêncio para ser aquilo que Borges lhe reconhecia de uma forma única, " único objecto que é uma extensão do nosso corpo" e que por si só alimenta como nenhum outro a imaginação.

Precisamos de cultivar o que temos construído, como os catálogos conjuntos, a circulação do livro como objeto, a respiração dessas palavras, que são uma contínua conversação e não estar sempre dependentes de contínuas novidades que nos fazem tentar a ubiquidade sem que sejamos relacionais com os que nos rodeiam. É também uma visão de sociedade que importa analisar com a utilização que fazemos do digital.


Imagem (Via Bibliocomics)

segunda-feira, 30 de abril de 2012

A Imagem como recurso

A imagem como marketing

A web 2.0 como atitude de construção de uma relação comunicativa interactiva, dinâmica e criativa é utilizada por diferentes instituições, que através de um conjunto de ferramentas promovem a sua informação mais pertinente que justifica a sua missão / existência.

A imagem é um recurso importante no marketing que as Bibliotecas devem fazer. O marketing que importa às Bibliotecas é o que dá uso da sua acção, das actividades que promove, do contacto que promove com o seu público, do modo como incorpora as sugestões dos utilizadores nas suas plataformas digitais.

As questões que aqui discutimos devem ser contextualizados. A dimensão a que os agrupamentos chegaram, numa clara perda de identidade e de individualização, que são essenciais ao papel educativo das escolas, necessitam de uma personalização na forma de comunicar.

É preciso primeiro resolver a questão, dos uso nas escolas / bibliotecas do modo como as redes sociais podem aproveitar e utilizar recursos educativos. É necessário saber como os dispositivos móveis podem contribuir para a construção de aprendizagens mais criativas e próximas da socialização dos alunos.

O marketing que uma Biblioteca necessita de fazer, é uma campanha continuada que se promove pelas actividades que conciliam o lúdico e as actividades de literacia de informação. A imagem só será substantiva na promoção de uma organização, se ela der corpo a uma estratégia de lideranças institucionais. A não ser assim, as criações do mais talentoso artista, serão apenas evidências de possibilidades sem inscrição no quotidiano das instituições, isto é da Biblioteca.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Partilhar conteúdos - Apresentações

A Web 2.o como já sucessivas vezes afirmámos vive muito da partilha de conteúdos, dando-nos a expressividade que cada um consegue colocar sobre a informação e as suas ideias, dando assim voz à criatividade individual. É sem dúvida uma forma de expressão, mas de aprendizagem de ideias, formatos, formas de ver o que nos rodeia.

As apresentações em slideshare, os podcasts, a construção de apresentações que interligam a imagem, o som e o áudio enriquecem as formas de aprender e de comunicar. As apresentações dinâmicas permitam a organização de conceitos e até o seu mapeamento torna mais visual as distintas, cinésticas e divergentes formas com que a inteligência se exprime. Os podcasts permitem a uma Biblioteca fazer uma animação digital e uma promoção de recursos muito interessante e de marketing efectivo aos utilizadores.

E o que pode partilhar uma Biblioteca Escolar? Os conteúdos que podem junto dos seus utilizadores serem interessantes, formativos  e lúdicos. Os trabalhos dos alunos são importantes serem publicados, utilizando critérios de rigor e de qualidade científica, de modo a dar visibilidade, mas também para motivar outros a participar. Os documentos devem ser organizados em etiquetas ou    alojados em páginas próprias. A recuperação dessa informação é importante.

É importante fazer a protecção dos documentos sobre os downloads e é essencial a Biblioteca investir numa estratégia de copyright, que lhe garanta os direitos de autor nesta web 2.0. O registo no Creative Commons ou o IBSN (Internet Blog Serial Number) são algumas dessas possibilidades.